quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Segredo de Estado

E como quem acha que não vai mais ler nada curioso, e é por isso que eu aguardo a biografia não autorizada, acho um exemplar de 2009 do jornal "Gazeta de La Stampa" que se refere a uma história salpicada por Xuxa na entrevista dada à "Playboy" de anivésário de 1996.
Na entrevista de Xuxa ela relata o fato conforme foto abaixo, mas ela própria não diz o nome do militar:


E, segundo "La Stampa", o fato se deu mais ou menos assim:


Na edição Nº 141, da Gazeta de La Stampa, revelamos, conforme artigo do jornalista Roberto Porto (4/3/2009), a tentativa de investida do então presidente (nomeado, diga-se) João Baptista Figueiredo (aquele mesmo que disse em alto e bom som: "Prefiro o cheiro dos cavalos aos cheiro do povo") em relação a apresentadora Xuxa Meneghel.

João Baptista Figueiredo encontrava-se em Cleveland, estado do Ohio, USA, para uma avaliação da intervenção que sofrera no coração, em 1983. De repente ordena a um dos seus "ajudantes de ordens" que telefone para o Brasil e convidasse nada menos do que Maria da Graça (Xuxa) Meneghel para um show naquela cidade. Tratava-se, na verdade, de uma tremenda arapuca.
Xuxa, atendendo o chamado para o show, decolou do Brasil rumo a New York, onde fora se encontrar com o Pelé, cuja namoro já durava cinco anos. De NY Xuxa decolou para Cleveland, onde ficou hospedada num hotel cinco estrelas, reservado a ela pelo staff do então Presdiente.
De repente, depois de uma demorada espera, Xuxa já decidida a apanhas as malas e retornar a NY, se depara com o "ajudante de ordens", que fora até o hotel, e ele foi "curto e grosso": "Não vai haver show nenhum, é que o Presidente quer apenas um encontro íntimo contigo.
Xuxa não se fez de rogada nem amedrontada, virou as costas, tomou as malas e decolou imediatamente de volta a NY, onde contou tudo ao namorado Pelé.
Pelé, enfurecido feito uma fera, e não era pra menos, telefonou de imediato para um amigo jornalista e compadre, que trabalhava no Jornal do Brasil, e durante uma hora contou tudo o que havia acontecido. Naturalmente, o Brasil estava ainda sob a égide da "ditadura fardada", assim não publicou esse fato que, sem dúvida, ressoaria como um estrondoso escândalo envolvendo o então presidente da República do Brasil, nomeado, João Baptista Figueiredo.
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